domingo, 4 de maio de 2008

Sun sofre prejuízo inesperado e anuncia corte de 2.500 empregos




A Sun Microsystems anunciou na quinta-feira um inesperado prejuízo e queda na receita trimestral. A empresa afirmou que a economia dos Estados Unidos representou "significativos desafios" no período e informou que cortará de 1.500 a 2.500 empregos diante da fraqueza econômica e de adiamentos de pedidos de alguns clientes.

As ações da empresa despencavam quase 20 por cento nesta sexta-feira e arrastavam para baixo o índice Nasdaq, depois de terem sido suspensas na quinta-feira, após a divulgação dos resultados.

A quarta maior fabricante mundial de servidores sofreu prejuízo de 34 milhões de dólares no terceiro trimestre fiscal, ou 0,04 dólar por ação, ante lucro líquido de 67 milhões de dólares, ou 0,07 dólar por ação, um ano antes.

A empresa afirmou que o resultado foi afetado pelos encargos relacionados à compra, por 1 bilhão de dólares, da produtora de software de banco de dados MySQL, e uma incidência maior de impostos.

O faturamento caiu para 3,27 bilhões de dólares, ante 3,28 bilhões de dólares um ano antes.

"A economia dos EUA representou para a Sun significativos desafios no terceiro trimestre, encobrindo nosso progresso em nações em desenvolvimento e economias ao redor do mundo", afirmou o presidente-executivo da empresa, Jonathan Schwartz, em comunicado.Reuters

iMacs ganham mais processamento e memória


O iMac ficou mais rápido e com maior capacidade de armazenamento

Como era esperado, a Apple acaba de lançar as atualizações do iMac. Com o mesmo design fino e compacto, o computador passou por melhoras em relação ao desempenho, ganhando um processador mais rápido e mais memória.
O "novo" iMac vem com processador Intel Core 2 Duo de até 3,06 GHz e disco rígido de até 320 GB. A memória de até 2 GB pode ser estendida até 4 GB.

Como no modelo anterior, webcam e Wi-Fi são integrados, assim como drive de CD e DVD sem bandeja - os discos são inseridos numa espécie de "ranhura" na parte lateral do monitor.

O iLife '08, suíte de aplicativos de "estilo de vida" com programas como o iPhoto, iDVD e iMovie também está incluído na versão atualizada, assim como o sistema operacional Mac OS X.

O design continua extremamente fino, com gabinete de alumínio anodizado coberto por vidro e tela widescreen brilhante de 20" ou 24".

Museu da informática em Paris conta a história da Era Digital












Museu de Informática inaugurado em Paris tem até o primeiro computador comercial Apple


O começo da Era Digital já está virando peça de museu. Pela primeira vez na Europa, um Museu da Informática abre as portas para contar como os primeiros computadores evoluíram de grandes e pesadas máquinas que desenvolviam apenas cálculos matemáticos, no início do século 20, até os notebooks de hoje, que podem pesar menos de um quilo e ao mesmo tempo armazenar dezenas de gigabits em dados.
Não foi fácil para Philippe Nieuwbourg convencer o meio cultural de Paris de que a hora de abrir um museu de informática havia chegado. "Passei cinco anos tentando todo o tipo de contato possível, mas todo mundo dizia que as palavras museu e informática simplesmente não combinavam", recorda. Apaixonado por Internet, ele decidiu então apresentar o projeto à iniciativa privada e no ano passado conseguiu nada menos do que o último andar do Grande Arco de la Défense, o monumento-símbolo do bairro mais moderno da capital francesa, para apresentar uma exposição.

Atmosfera mais perfeita para falar da história da Era Digital, impossível. "Comecei com a exposição de um acervo pessoal e na medida em que a idéia foi se disseminando, pessoas e empresas do mundo todo me procuraram para negociar aparelhos antigos", lembra. O sucesso de 250 mil visitantes foi suficiente para convencer os proprietários do espaço a abrigar definitivamente o museu. Até então, apenas os Estados Unidos dispunham de um museu do gênero.

Inaugurada na semana passada, a coleção permanente de quase 300 peças é capaz de detalhar passo-a-passo da história digital ao longo de um século. A mostra se inicia pelas calculadoras mecânicas industriais, com cerca de 14 quilos cada e que, a partir da década de 40, passaram a ser alimentadas por lâmpadas. Com a eletricidade, eram capazes de realizar cálculos mais complexos até que durante a Segunda Guerra Mundial os serviços de informação do Eixo e dos Aliados desenvolveram equipamentos que gravavam dados criptografados. Era o início dos editores de texto.

Na época, um computador era alimentado por 70 mil lâmpadas internas e pesava em média 27 toneladas. Após a guerra, os norte-americanos perceberam que aquele poderia ser apenas o começo de uma mina interminável de descobertas e decidiram investir a fundo na informática. Na década de 50, criaram os primeiros computadores, tão pesados e incipientes que ocupavam uma sala inteira para apenas uma máquina. "Cada armário correspondia ao que hoje é um circuito. Um armário era o disco rígido, outro captava informação, outro a processava e um quarto a imprimia", explica Nieuwbourg, um ex-jornalista e viciado no assunto. A impressora funcionava por meio de um esquema interno de mini-martelos, que batiam na letra desejada e assim transmitiam o dado do computador para o papel. "Era um barulho ensurdecedor. Hoje quando alguém reclama da sua impressora barulhenta é porque não consegue imaginar como o simples fato de imprimir era um pesadelo no início da informática."

A partir de então, o tamanho e o peso dos computadores foi diminuindo ano após ano. O disco rígido - que era, literalmente, formado por discos - já conseguia guardar 7 Mb no início dos anos 70. Os norte-americanos lideravam no desenvolvimento de novos produtos, mas foi um francês, François Gernelle, quem inventou o Micral, o primeiro micro-computador com finas placas de silício para armazenar os dados, em 1971.

Em 1973 foi criado o americano Osborne, o primeiro computador portátil - embora seus 12 quilos da época não permitissem muita mobilidade. "A idéia era de agrupar toda a sala de informática de 10 anos antes em um só aparelho móvel. Ele não tinha nem bateria, nem disco rígido, mas na época era uma revolução."

Até então, os computadores ainda eram um produto restrito às universidades e aos serviços de informação dos governos, mas menos de dez anos depois, em 1981, a IBM lança o primeiro computador comercial. Dois anos após, a Apple cria uma tela que possibilita recursos gráficos - até o momento, os computadores geravam apenas letras e números e não imagens. Foi quando as famílias começaram a se interessar pela máquina, impulsionando o lançamento de modelos mais baratos como o IBM que registrava as informações em fitas K-7 convencionais. "A confiabilidade era quase nula", brinca Nieuwbourg. "Mas ter um computador começava a ser sinal de status social." Nesta época, um computador comercial não saía por menos de R$ 40 mil.

No início da década de 90, os primeiros sinais de Internet começam a aparecer, quando os computadores passaram a realizar ligações telefônicas. De lá para cá, o sistema só evoluiu cada vez mais rápido até que,, recentemente, foi lançado o primeiro computador portátil sem disco rígido.

"Queremos também dar uma idéia de para onde vamos na informática. O plano do museu é mostrar o passado, o presente e o futuro", explica o fundador do estabelecimento. "Não duvido que daqui a cinco anos as telas sejam projetadas no ar, como no filme Minority Report. A tendência é de que a informática se transforme em uma coisa menos eletrônica e mais humana, com toques e gestos reais", aposta Nieuwbourg.

Outras duas salas de exposições temporárias completam as atrações do museu. A primeira mostra a história do surgimento da Internet e a segunda apresenta obras artísticas desenvolvidas pelo designer Stéphane Mathon. O museu está aberto todos os dias da semana das 10h às 19h.

sábado, 3 de maio de 2008

Cray Computers Museum

Ray Ozzie despacha o PC


Sim, aconteceu. O arquiteto-chefe de software da Microsoft, Ray Ozzie, reconheceu que a era do PC acabou e deu lugar à era da web.

A declaração, histórica, foi feita num memorando interno da empresa. Ozzie diz que para os indivíduos o conceito de “meu computador” será substituído por dispositivos variados (telefones, TVs, consoles de games, carros) concatenados e administrados através da web. “A web é o hub”, afirma.

Para a Microsoft, que vem migrando lentamente do mundo do software para o dos serviços web, é uma guinada e tanto. Ozzie reconheceu também a ascensão da computação de nuvem, muito ligada ao Google, às redes sociais e aos sites da web 2.0 em geral.

No memorando, ele afirma que as empresas estão numa fase de transição, indo de servidores de aplicação dedicados e às vezes muito caros para o uso da virtualização e do hardware commoditizado. É utility computing, agora com as bênçãos da Microsoft.

Ozzie assumiu o papel de arquiteto-chefe da Microsoft em 2006, quando Bill Gates, que ocupava esse cargo, anunciou que em julho deste ano sairia do dia-a-dia da empresa.Fonte:Sandra Carvalho da Info